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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Reforma

As vezes criar alegria pode transformar todo o resto.

Abrir os olhos de um amor humilde, que se reparte e se funde em cada peça da caminhada, pode ser a resposta pra uma dor que urge, se alimentando de culpa e remorso por coexistir.
Abrir os olhos e ver o sorriso de alguém sacrificado, mas iluminado por fazer parte ou diferença é o real exemplo que devemos dar para ver algo fluir.

Dizem que Amor não vende, que o que vende é a angustia de amar, o pavor de perder, a dor de ter pedido, mas nunca o amor em si.
Dizem que, pra fazer graça, temos que usar de alguém ou de nós mesmos, com contextos e caricaturas.

Eu pergunto: 
Porque milhões de médicos abandonaram seu status, e resolveram ganhar o que muitos consideram uma miséria, pra trabalhar com um sorriso no rosto e ver a saúde começar no olhar do seu paciente? 
Porque outros tantos médicos ou não, se mobilizaram e abandonaram tudo pra dar alento e comida aos "miseráveis"?

O povo tem FOME! Fome de calor humano, de coragem pra sentir o medo, a dor ou o que for necessário pra se fazer a coisa certa e aí sim dar um sorriso honesto, vindo da alma.

Somos crianças com gana de vida, na vida que esgana nossos sonhos e a singeleza de, pura e simplesmente, amar.

Vamos acabar com a miséria, aquela estipulada por um contrato jamais assinado de viver conforme a forma.
Vamos vestir nossa mente de conhecimento e rir da miséria cultural, dando de comer pra cultura, sem medo de perder o posto de conhecedor.

"Espere retorno de uma bola de ping-pong, não de atos, mas retorne quantos gestos de amor puder. E enxergue no outro a real troca justa, que vale qualquer luta só pra fazer sorrir."

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