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quarta-feira, 30 de março de 2011

Não quero nada por obrigação!

Não quero nada por obrigação!
Ser obrigada a sentir ou a não ter sentido algum,
Obrigada a sorrir ou a esconder a falta de dentes,
A esconder medos ou a não entendê-los,
A seguir mesmo querendo não fazê-lo,

Não quero a ignorância!
Fingir não ver é melhor que ser de fato cego?

“Ignoro meus sentidos, assim, não me sinto culpado por ignorar os seus.
Fecho meus olhos por temer ter vontade de arrancá-los, não quero ver o que fiz ou o que foi feito de mim. Posso simplesmente culpar, sem responsabilidades ou riscos.”
Não, não, não quero covardia!

Se sei quem realmente posso ser, luto pra ser.
Se não sei, luto pra descobrir.
Se nem sequer sei o que tudo isso significa, então peço, oro, e por que não, imploro, pra que alguém saiba por mim.

Não quero uma vida sem verbo ou sem adjetivo, sem gênero ou generosidade.
Só o que peço é uma vida, simples, mas real e que seja escrita por mim, ainda que aperfeiçoada por todos.

O que me diz?

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