Misericórdia ao coração guerreiro
Misericórdia a quem sabe amar
Não se afortune por não ver primeiro
Todo o valor de se entregar
Aos destroços do coração que pulsa
E ao alento do distanciar
Lamento a dor daquele que recusa
e a miséria do olho a secar
Pois o sol brilha após noite à penumbra
Mas não se enxerga ao se acortinar
Há de no futuro aquela imagem rubra
Tua memória voltar a marcar
Fica um acorde do sorriso ao vento
da solidão a que se semeou
E ao guerreiro coração sedento
Entrega a dor do tempo que passou
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